Crianças francesas não fazem manha
Depois de ler o livro “Crianças francesas não fazem manha”, minha vontade é pegar o avião e ir pessoalmente dar uma abraço na Pamela Druckerman, autora do livro. Concordo e me identifico muito com o “lado francês” da criação de filhos que ela narra numa de forma deliciosa e inteligente no livro. Para quem não sabe, Pamela Druckerman é americana residente em Paris, onde teve 3 filhos, e por anos fez um estudo comparativo entre a forma como americanos e franceses criam os filhos.
Antes de falar do livro, vou contar uma história de 2009, eu tinha um ano de casada e não planejava ainda engravidar. Fiz uma viagem com meu marido e um casal de amigos para Provence e Paris, na França. Um fim de tarde de verão na piscina do nosso hotel em Aix-en-Provence, uma cena chamou nossa atenção: o hotel tinha maioria dos hóspedes franceses, muitas crianças brincavam na piscina ao nosso redor, todas se divertindo e sorrindo, nenhuma gritando e correndo enlouquecidamente. Em certo momento, uma família de pai, mãe e dois filhos conversavam na beira da piscina, até que o pai saiu para buscar algo e aparentemente a mulher esqueceu de pedir algo a mais para ele e tentou o chamar enquanto ele se distanciava, porém o homem não escutou. Ela simplesmente voltou a sentar e esperou o marido voltar para falar o que tinha que falar, sem gritar pelo nome dele. No momento desta cena, eu, meu marido e o casal amigos nos olhamos meio surpresos e comentamos que se fosse no Brasil, a mulher teria gritado, as crianças estariam gritando (sem se importat se haviam outras pessoas em volta). Foi muito engraçado porque a gente se olhou e simplesmente comentou “Ela não gritou para chamar o marido!”. E desde esse dia eu entendi que as crianças francesas não gritavam simplesmente porque os pais não gritavam para falar um com o outro. O ambiente é mais tranquilo, há um senso maior de educação com quem está ao redor (ninguém é obrigada a aguentar gritaria de ninguém!).
Às vezes presencio cenas de crianças mal educadas, birrentas e barulhentas, e suas respectivas mães que para fazerem os filhos pararem a bagunça, gritam mais ainda. Para mim é simples: pais estressados, pais que gritam = filhos estressados, filhos que gritam.
Por isso concordo com o livro, que ensina a criar a rotina do sono e da alimentação do bebê, saber dizer não com firmeza e explicando o motivo (sem deixar a criança dominar a casa), levar alimentação à sério ensinando desde cedo a comer/ experimentar de tudo (nada de prato só de criança. Criança deve comer o mesmo que os adultos), ensinar a criança a brincar sozinha e respeitar o horário dos adultos, não deixar a vida de casal e o lado mulher de lado. Aliás, estou bem cansada do estilo “reizinho” que alguns usam para criar os filhos, deixando fazer tudo, sem limites, sem se importar se está incomodando os outros, sem dizer não, achando que criança pode tudo.
Sei que ler e comentar é fácil, o difícil é colocar em prática. De minha parte, vou me esforçar o máximo para o clima de harmonia prevaleça sempre em casa. Pais felizes, filho feliz, família feliz.
Adorei sua resenha sobre o livro e motivos. Tenho um sobrinho de 2a e 3m e ele costuma gritar, claro pq minha irmã tb faz o mesmo mas minha familia é de italianos somos muito unidos e estamos sempre juntos, nossas reuniões em familia são para lá de animadas, rs. Acho que seria dificil realizar essa tarefa citada pelo livro, mas ao mesmo tempo acredito que podemos ao máximo fazer nossa parte.
Bjs
Muitas amigas que já são mães leram vários outros livros sobre maternidade e educação dos filhos e ficaram arrasadas pois tentavam aplicar, mas quase nada dava certo. E essas mesmas amigas já tinham me dito que esse livro era diferente.
Fiquei muito curiosa pra ler e agora posso dizer que esse livro é demais!
Agora que estou morando na França, posso confirmar assim como a Fernanda que realmente os franceses educam os filhos de maneira bem diferente dos brasileiros. São crianças que aprendem limites e valores desde cedo e por isso são mais seguras de si e deixam a vida da família como um todo muito mais tranquila e prazerosa.
Tem algumas coisas no modo francês de ser que não me agradam muito, mas definitivamente eles sabem educar seus filhos!
Desculpe-me, mas criança francesa faz manhã sim. Além disso, a criação com apego traz muito mais befícios do que essa forma fria que os franceses têm de educar. Indico a você que procure mais informações sobre esse modo mais humano e que certamente trará muitos benefícios ao seu pequeno. É muito diferente de trata-lo como reizinho, é trata-lo como criança!
Sobreo livro, tem este texto bem interessante: http://oglobo.globo.com/sociedade/toda-crianca-faz-manha-ate-as-francesas-14359263
Abraço
Oi Milena, eu discordo, achei o texto do O Globo bem sensacionalista.
Concordo em tratar como criança como criança, lógico! Mas desde cedo impondo limites, fazendo a criança comer de tudo. Já viajei diversas vezes para Europa e sempre observo os locais. Não estou dizendo que criança européia NUNCA faz manha, lógico que devem fazer em alguns momentos. Mas em geral estão sempre sentadas comportadas comendo a refeição com os pais, bem diferentes das crianças americanas e latinas que ficam correndo pelo restaurante e só comem o que querem. E pior, os pais acham isso normal só por serem crianças. Para mim não é normal, é questão de boa educação. Isso de forma generalista, claro – cada família é uma.
Fernanda, você está descobrindo o mundo da maternidade e certamente encontrará o que fará mais sentido pra vc, mas sugiro novamente que leia sobre criação com apego e veja se não é uma forma muito mais respeitosa de cuidar de um filho. Caso permaneça discordando siga da forma que você acreditar ser o melhor!
Apertei o enviar sem querer antes de terminar. Como ia dizendo, as crianças mais pirracentas que eu conheço, os que você chamou de “reis” vem de famílias que a mãe não tem nem força suficiente pra chamar a atenção. Mimados, principalmente, recebem tudo que querem. E conheço crianças extremamente educadas. Enfim, tirando isso, concordo com o resto, o modo que devamos criar nossos filhos. 🙂
Olá, tenho um filho de um ano e 2 meses, comecei a ler este livro a algumas semanas e estou totalmente apaixonada por ele, concordo com você em tudo o que disse, algumas vezes quando a autora fala sobre a forma que os americanos criam os filhos vejo muito nós brasileiros assim também, estou tentando aplicar as regras no meu filho pois a educação francesa é um modelo ideal de criação. Deixa a criança ser criança dentro de limites que fazem com que elas saibam lidar com as frustações da vida desde cedo, já que uma hora ou outra todos crescem e precisam lidar com os problemas, acho que isso reduz o sofrimento e faz com que as crianças se tornem parte da sociedade e não vistas apenas como crianças que não devem obedecer regras.
Beatriz
Como você disse no último parágrafo, “Sei que ler e comentar é fácil, o difícil é colocar em prática”. Quando estava grávida eu tb li o livro e achei que ia aplicar tudo, afinal, ninguém quer uma criança gritando e se jogando pelos lugares.
Mas depois que nasce a história é outra e a gente percebe que, dez vez em quando, as crianças vão fazer manha e birra e gritar mesmo com os pais sendo totalmente diferentes. São crianças!
E como já comentaram no Facebook também, hoje em dia vejo a criação com apego e o Dr.. Carlos Gonzalez como norte pra maneira que crio meu filho.
Eu concordo em tudo!
Eu já li o livro duas vezes e me ajuda muito! Tenho 2 filhas uma de 5 e uma de 1.
O livro ajuda quem quer ser ajudado! Esse meu dilema!
Minhas filhas melhoraram muito, dormem bem sempre dormiram no seu quarto!
Aprendi no livro sobre horários alimentacao!
Vale a pena.
Como diz pediatra das minhas filhas: Mães seguras = filhos educados!
Discordo sobre crianças gritarem com pais é normal são criancas, são criancas sem educação para mim. Crianças precisam de limites e os pais de hoje não colocam.
Não adianta discurtir com mães que tentam justificar as manhãs dos seus filhos!
Elas sempre terão razao!
Oi Fernanda!
Criar com limites e amor é perfeitamente possível, principalmente quando dedicamos tempo (entenda: presença) a eles. Repare que as familias francesas carregam as crianças para todos os lugares, diferente do Brasil, onde as crianças não costumam ser inseridas nos programas dos pais. Também li o livro antes de ter minhas 2 filhas e consegui aplicar bastante coisa com elas. É muito legal! E muita coisa é possivel e funciona. Só gostaria de ressaltar um lado que o livro não deixa claro. Aquele estilo de vida se trata de uma coisa cultural, ou seja, envolve o comportamento de toda a sociedade francesa (escola, relação entre amigos, lazer, alimentação, etc). O que eu quero dizer é o seguinte: existem muitas coisas que, por mais que vc tente aplicar, elas não funcionarão na cultura brasileira, independente de vc querer… Simplesmente pq não dependerão de vc. Mas te digo por experiência: não se sinta frustrada caso não consiga aplicar os ensinamentos do livro. Tente sempre fazer o melhor e o que é possível no Brasil. Vai dar certo!!! Com as minhas está dando… Beijos!
Clarice, concordo total com seu comentário! Beijos
Fernanda,
Este livro me da nojo e eu tenho certeza que quando você tiver a sua filha(o), irá se arrepender de ter escrito este post. A realidade quando se é mãe de fato, é totalmente diferente e eu concordo com a Milena, criar o filho de maneira fria, não é interessante. A criança muitas vezes está quieta, sentada em um restaurante, não porque é comportada, mas porque está condicionada a ficar daquela forma e ficar condicionada a algo, não significa estar feliz.
Você só está começando no mundo da maternidade e no futuro quem sabe, terá mais propriedade para opnar. Por enquanto, com o bebê na sua barriguinha te garanto que ainda é muito cedo pra vc opnar.
Desculpe, mas vi muitos dizendo que o livro ensina a criar crianças de maneira frio. Descordo. A observação da Pamela é que as crianças francesas são criadas com limite, porém esses limites são amplos para que elas possam descobrir e se despertarem para a vida. Inclusive ela cita que os franceses em alguns momentos não tratam crianças como crianças… tratam de igual pra igual… isso não é ser frio… tirando a parte da interrupção precoce da amamentação (que é cultural pelo fato das amas de leite), o restante dos preceitos podem ser elogiados…
Só sei que a maternidade faz a gente queimar a língua e cmg não foi diferente. Tenho dois: um de dois anos e quatro meses e um de quatro meses.
Quando os filhos nascem, passamos a olhar com mais carinho e empatia para outras mães e não com esse olhar tão crítico.
A gente se compadece quando vê um bebe fazendo birra no supermercado ao invés d pensar que é falta de pulso e educação.
Deixa seu bebe nascer.
Deixar ele entrar nos terrible twos, deixa ele virar um toddler, que aí a conversa será outra.
Antes eu via uma criança tendo ataques na rua e já pensava “ahhhh se fosse meu filho”. Hj pari. Meu mais velho é um toddler e tem uma espécie de fobia social. Aí tudo q vc idealizou para a construção do caráter deles vai por água abaixo, pq eles já nascem com suas características e aí claro, cabe a nos pais instrui-los.
Mas muita calma. A maternidade transforma vidas, teorias, achismos e tudo aquilo que vc achava q sabia.
É bem arrogante isso de falar para nao-maes e grávidas que tem coisas que só se entende com a cria do lado de fora ou quando o problema é no quintal da gente, mas pior é que é a pura verdade. Desde que me tornei mae me tornei tao mais compreensiva com os outros pais. Aliás acho que isso é uma das coisa mais bonita da maternidade, se aceitar e aceitar o outro como ser humano, ver que no fim – mesmo que metendo os pés pelas maos – a maioria das pessoas está tentando fazer o seu melhor.
É bom ler, ter bons exemplos em quem se espelhar no quesito criacao de filhos, mas cheguei a conclusao que o melhor mesmo é olhar para o filho como um ser humano (com todas as suas virtudes, carências, preferências e dificuldades) e ouvir o próprio instinto materno.
Oi Fe, tudo bom?
Acho esse livro bem legal, mas te aconselho a ver outras coisas, principalmente para não se frustrar. Acredite, por mais que vc tente e seja muitíssimo disciplinada com seu filho e sua convicção, as vezes a gente simplesmente tem que encarar que coisas dão errado. Crianças são imprevisíveis e acabam com nosso planejamento! Rsrsrsrsrs…
O que quero dizer é que vc deve se preparar lendo o máximo de coisas possível, das mais diversas teorias e ver o que vc mais gosta, mas tenha em mente que as vezes a gente tem que mudar de método, de direção e não tem jeito.
Não me entenda mal, vc sabe, tenho uma filha de 2 anos e meio. Ela é super educada, não faz escândalo, come de tudo, vai em restaurante e em todo lugar comigo. Mas tem dia que simplesmente não rola. E as vezes, confesso, eu simplesmente desisto e volto para casa.
Vou dar outro exemplo. Logo que ela nasceu, eu li um livro que dizia para não deixar o bebe chorando para dormir. Concordei, porque eu não conseguia mesmo deixar ela chorando. Apliquei o que ele mandava, e ela dormia super bem. Mas ai, no meio do caminho, quando ela tinha uns 8 meses, o negocio desandou e minha única saída foi deixa-la chorar no berço umas noites. E deu certo!
Então, Fe, o que quero dizer é que faça o seu melhor para criar uma criança educada e não um reizinho (que realmente é uó!), mas não se cobre demais. Quando a gente tem carinho e amor e dedicação, tudo dá certo no final.
Beijo (e se quiser tenho mais um milhão de exemplos… rsrsrsrsrs)
Ana
Estou lendo todos os comentários e só queria dizer que não imaginei que fossem levar para um lado tão extremo assim! Lógico que sei que o bebê/ criança vai chorar, fazer manha, gritar, se comportar mal às vezes. Sei bem que não dá para a gente planejar absolutamente tudo. u me identifiquei com esse livro porque me identifico com a cultura francesa de forma geral e concordei sim com muitas coisas escritas lá. Não significa que não vou criar meu filho com amor ou que não vou querer que ele não grite nunca. Não tem um jeito só certo de criar bebê, cada um faz seu melhor e pronto, sem dramas! Aqui não tem dramas! 🙂
Oi, Fernanda. Lendo o seu post me lembrei de um texto que li há um tempo em um blog muito bacana. Recomendo a leitura: http://antesqueelescrescam.com/2014/09/08/com-filhos-princesas-e-reis-quem-somos-nos/
Oi Fernanda!
Me senti na obrigação de comentar pois passei exatamente por isso na minha gravidez. Me identifiquei muito com o livro, adorei todos os detalhes. E aí minha filha nasceu. Tudo mudou, minhas opiniões foram todas soterradas sem dó. Te digo que existem crianças e mães que não vão muito bem com esse método. Minha sorte é que tinha lido também algumas coisas em outra linha e aí descobri na prática que precisava manter a mente aberta.
Mantenha a sua e Leia Carlos Gonzalez – Kiss me. Esse livro mudou a minha vida.
Tudo de bom e parabéns pelo lindo blog.
Melissa,
Vc concorda com a teoria do Gonzalez? Crianças sem limites? Sem regras e sem disciplina? Que tipo de adulto pode virar essa criança? Digo “pode” pq obviamente existem crianças de natureza fácil, com temperamento brando e tal. Mas e aquele moleque ardido, birrento por natureza? Esse pediatra com ctz não escreveu este livro para essa mãe.
Os filhos antigamente eram apêndices na família. Não tinham voz, maiormente durante reuniões de adultos. Hoje é o 80. Eles são o cerne da casa. Será que está certo? Será que amanhã este menino sem limites não será o briguento no bar, no trânsito e terá que apanhar da vida?
Filhos precisam de amor. Filhos precisam de polimento e de educação, e este processo as vezes é penoso.
Oi Letícia!
Pois é, eu concordo com ele sim. Mas ele não defende uma criação sem regras e sem limites. Você leu o livro de coração aberto? Após ser mãe? Porque como eu disse, eu mesma mudei totalmente de opinião. Acho realmente que muitas vezes somos autoritários e exigimos das crianças coisas que não exigimos nem de adultos. Mas isso está muito longe de ser igual a deixar a criança fazer tudo que quer. Enfim, só lendo o livro, sem pré-julgamentos e principalmete, depois de ter sido mãe. O amor muda tudo. Muda a gente. E eu só comentei por isso: era exatamente como as mães francesas que eu pensava. Antes de ser mãe! 😉 bjs!!!
Concordo totalmente com a Melissa e acho, sinceramente, que nossa sociedade espera demais das crianças. Eu li o livro das crianças francesas e, sinceramente: tive pena delas! Caramba, que chatice deve ser a vida delas! A única diversão é fazer bolo com a mãe?? Rs! Estou exagerando, assim como também acho que muitas vezes exageramos e damos demais aos nossos filhos, mas na minha opinião cabe tentar um meio termo.
As pessoas querem ter filhos, mas não entendem que a vida vai mudar e ponto final. Para usar o exemplo do texto da Fernanda, eu digo: crianças pequenas não vão se comportar em restaurantes, por exemplo. Ponto, aceite isso e se conforme. São pequenos, querem correr, descobrir o mundo, comer é perda de tempo para eles nessa fase. Aceite isso e durante esse período tão curto da sua vida, opte por restaurantes que também tenham distração para eles sempre que possível. Seja um giz de cera para desenhar, um escorrega, qq coisa que torne o programa legal para eles também.
Comida gostosa, saudável, claro que é prioridade, mas não adianta querer que eles fiquem sentados quietinhos num restaurante chique enquanto os adultos conversam… Criança saudável não pára! Trate de inventar pratos coloridos, divertidos. São crianças, não mini adultos.
E quanto ao comentário sobre esses adolescentes que viram briguentos, bebem, etc., na minha opinião são crianças que tiveram pouco afeto. Podem ter tido tudo, até mesmo limites, mas certamente não tiveram carinho e amor.
A minha filosofia, que hoje conheço, pois minha filha tem quase 3 anos, é o respeito, amor, carinho, atenção e muita, muita disponibilidade. Trabalho o dia todo, mas quando estou em casa, estou com ela. Há birras, claro, ela me desafia, faz parte da idade, mas ainda assim seria incapaz de criar uma criança como um robô que não pode fazer nada.
Sabe qual seria o meu conselho para uma grávida? Não leia NADA. Não tente treinar seu filho a dormir, não tente criar um milhão de teorias sobre educação, não leia blogs com milhões de opiniões super radicais, evite, evite, evite.
Acredite, o seu instinto é suficiente. Você VAI saber cuidar do seu filho, embora o mundo inteiro ache que é preciso aprender, ler, estudar, fazer curso, ter babá, enfermeira, ajuda da mãe e de todo mundo…
Não é para se alienar, é claro, mas desenvolva filtros e confie em você. Se seu bebê chora e quer colo, dê. Ele não vai ficar mal acostumado. Se está difícil demais fazer livre demanda, pense em como ficará mais fácil para ambos. Se dormir junto é melhor para vocês, durma. Aceite ajuda, se precisar, mas tente entrar nesse mundo, nessa conexão mãe-bebê que é tão necessária. Aos poucos, o seu mundo vai se abrindo, você vai descobrindo como fazer, como educar do seu jeito.
A hora que eu abandonei todas as teorias eu fui mais feliz!
E lembre-se, sempre: você precisa escolher que tipo de mãe quer ser.
Bom acabei de descobrir seu blog e adorei.
Ainda não li o livro mas aqui vai minha opinião de pedagoga e mãe de uma menino de 7 anos: Criança precisa de limite sim! Nada mais feio que criança mal educada. Adooorrrro quando elogiam o meu filho. Adorrroooo a segurança de poder deixa-lo na casa de algum parente ou amigo e saber que ele não dará trabalho e quando ir busca-lo e ouvir um sincero: Parabéns seu filho é ótimo. Adoorrrooo os elogios que ele recebe na escola.
Ele já ficou de castigo? Já! Já levou bronca da professora? Ô! Mas nada nada que me fizesse cuspir para cima quando eu grávida disse: eu vou criar um cara bacana.
Beijocas
Estou lendo o livro e estou adorando. Sinceramente vejo muita semelhança com a forma com que as crianças eram educadas na década de 70 a 80 no Brasil. Infelizmente muita coisa se perdeu dos anos 90 pra cá, principalmente para crianças nascidas depois do ano 2000, muitos foram filhos de mães adolescentes (pois nessa época houve um bum de adolescentes grávidas) e hoje são jovens sem educação, sem limites e sem respeito pelo próximo. Sou de uma época onde não se interrompiam conversas de adultos, hoje as crianças e jovens interrompem conversas não só dos pais, mas de qualquer pessoa como se o assunto delas fosse a coisa mais importante do mundo e não vejo pais pontuando isso como erro, pelo contrário, acham lindo. Muitos pais hoje se sentem tão culpados e frustrados por passarem o dia todo longe do filho que quando estão perto permitem qualquer tipo de comportamento com o argumento de que estão só dando amor e carinhobe deixando a criança ser criança. Não pensam que a criação e educação dada à uma criança é que vai ajudar a construir o caráter do adulto de amanhã.